quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Encanto da Paixão


Em frenesi silente dançamos,
Contagiamos transeuntes.
Benditas sejam as dores remotas,
Os olhares esquios.

Ao canto e encanto das fadas interagimos.

Doce loucura, Eros e Venus
Lascivia e Candura.
Embriagados exalamos
extase, tesão e paixão.
Inocente embarcamos...

Barco de madreperolas
Envolvendo sonhos-vida.
Intermitentes navegamos,
Aquecendo ao sol,
inteirando com as estrelas.

Trnscederemos aos ventos uivantes
Tubaroes famintos e
Medusas...

Na eternidade,
Uma historia exclusa.
Navegando em sonhos  adormecemos...
Perplexos, etremecidos
Desgovernados
Percebemos...
Dormimos nos sonhos.

E agora,
Nosso barco tem sangue,
Tem lágrimas,
Não podemos nos tocar...
Esvaire-se  a última nuança rosea...
Nao soubemos amar.
Torna-s etodo carmesim,
Nao era pra ser assim...

E como pilcha carregamos calados
as chagas que sangram
os sonhos perdidos.

Choramos partidos
O tempo de ir.
Tentamos tremulos
Recolher os sonhos,
estancar as lágrimas...
Inutil, agora são gotas de sangue...

Banhados em sangue e lágrimas
Dilacerados prometemos,
Curar as chagas e seguir a marcha
Sem em outro barco embarcar...

Até ele voltar....