Em frenesi silente dançamos,
Contagiamos transeuntes.
Benditas sejam as dores remotas,
Os olhares esquios.
Ao canto e encanto das fadas interagimos.
Doce loucura, Eros e Venus
Lascivia e Candura.
Embriagados exalamos
extase, tesão e paixão.
Inocente embarcamos...
Barco de madreperolas
Envolvendo sonhos-vida.
Intermitentes navegamos,
Aquecendo ao sol,
inteirando com as estrelas.
Trnscederemos aos ventos uivantes
Tubaroes famintos e
Medusas...
Na eternidade,
Uma historia exclusa.
Navegando em sonhos adormecemos...
Perplexos, etremecidos
Desgovernados
Percebemos...
Dormimos nos sonhos.
E agora,
Nosso barco tem sangue,
Tem lágrimas,
Não podemos nos tocar...
Esvaire-se a última nuança rosea...
Nao soubemos amar.
Torna-s etodo carmesim,
Nao era pra ser assim...
E como pilcha carregamos calados
as chagas que sangram
os sonhos perdidos.
Choramos partidos
O tempo de ir.
Tentamos tremulos
Recolher os sonhos,
estancar as lágrimas...
Inutil, agora são gotas de sangue...
Banhados em sangue e lágrimas
Dilacerados prometemos,
Curar as chagas e seguir a marcha
Sem em outro barco embarcar...
Até ele voltar....